Capelão Militar é preso após desviar dízimos e fraudar notas fiscais em esquema de furto na Asa Norte. Justiça investiga compras de eletrônicos e materiais de escritório.



Secretário da Capelania Militar é Detido por Furto de Dízimos

Um caso alarmante envolvendo a Capelania Militar São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, localizada na Asa Norte, veio à tona com a prisão de Paulo Cardoso de Vasconcelos, secretário-geral da instituição. Ele foi detido em flagrante pelas autoridades, sob a acusação de furto mediante fraude, após investigações que revelaram um esquema de desvio de recursos doados à paróquia.

As informações levantadas durante a apuração indicam que Cardoso, que atuava na capelania desde 2019, vinha utilizando os dízimos e outras doações para benefício próprio. O secretário desviava dinheiro que deveria ser destinado a atividades religiosas, como cursos de catequese e celebrações festivas, para comprar equipamentos eletrônicos, incluindo notebooks e máquinas fotográficas.

Durante sua abordagem pelos policiais da 2ª Delegacia de Polícia da Asa Norte, autoridades encontraram R$ 470 em espécie escondidos em seus bolsos. O modus operandi de Cardoso incluía o envio ao capelão apenas do código de barras referente a pagamentos, sem especificar o que estava sendo adquirido. Assim, o ex-secretário se apropriava de valores de produtos comprados em lojas de departamentos, ao mesmo tempo em que forjava notas fiscais associadas a materiais de escritório, como resmas de papel e canetas.

Um fato que agravou ainda mais a situação foi a apresentação de uma nota fiscal no valor de R$ 1,7 mil relacionada à compra de itens de escritório. O capelão, desconfiado do montante, decidiu consultar a assessoria jurídica da cúria militar. As investigações revelaram que as notas estavam fraudulentas, apresentando produtos completamente distintos dos adquiridos, como eletrônicos, que nunca foram entregues à igreja.

O caso suscita sérias questões sobre a administração de doações em instituições religiosas e ressalta a necessidade de uma supervisão mais rigorosa sobre a utilização dos recursos. A defesa de Paulo Cardoso ainda não se manifestou, mas o abalo moral gerado por essa situação continua a reverberar entre os fiéis e membros da comunidade religiosa.

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