A pesquisa, parte de um esforço contínuo que já dura 15 anos, envolveu mergulhadores e arqueólogos dedicados. Até agora, este projeto resultou na recuperação de mais de 30 capacetes, aríetes navais de bronze, armas, cerâmicas e moedas, constituindo um registro sem precedentes do impacto que essa batalha teve na história antiga. O elmo descoberto, juntamente com outros artefatos, contribui para a compreensão das condições de vida e das técnicas de combate dos soldados romanos.
Os elmos completos, especialmente os que têm protetores de face intactos, são extremamente raros, o que torna essa descoberta ainda mais valiosa. Este tipo de artefato não só revela informações sobre a armadura e a proteção dos soldados, mas também sobre a logística e a economia militar da Roma antiga.
Adicionalmente, outros achados, como uma alça de bronze recuperada de um naufrágio do século V d.C., demonstram a continuidade das interações comerciais e bélicas na região após as Guerras Púnicas. Através do estudo desses artefatos, os pesquisadores podem traçar um panorama mais amplo sobre como o comércio e a guerra se entrelaçaram em áreas do Mediterrâneo.
Essa descoberta não é somente uma janela para o passado, mas também uma conexão emocional entre a humanidade contemporânea e os soldados que viveram nesse período distante. O sítio arqueológico, portanto, não apenas preserva a memória de uma batalha decisiva, mas também enriquece nosso entendimento sobre a construção do poder romano e a história mediterrânea.