A situação se intensificou após a polícia prender um torcedor por suspeita de roubo de um celular em uma padaria local, provocando uma onda de violência entre os torcedores. Durante o tumulto, foram registrados episódios de saques e depredação de bens, incluindo lojas e veículos. Em retaliação, torcedores brasileiros atearam fogo em um dos ônibus utilizados pelos visitantes uruguaios para chegar ao Rio de Janeiro.
A PMERJ, em resposta a esse clima de violência, mobilizou suas forças, resultando na detenção de mais de 200 indivíduos, que foram rapidamente levados para a Cidade da Polícia. Em comunicado, a corporação afirmou que conseguiu conter a situação e controlar os atos criminosos que se espalharam pela praia. O governador do estado, Cláudio Castro, anunciou que os torcedores seriam autuados e, posteriormente, obrigados a deixar a capital.
Esse cenário de confronto evidencia não apenas a rivalidade esportiva que permeia as grandes competições, mas também os desafios enfrentados pelas autoridades em manter a ordem pública durante eventos que atraem grandes multidões. Enquanto os torcedores do Peñarol enfrentam suas consequências legais, a situação levanta questões sobre a segurança em eventos esportivos e a responsabilidade dos clubs em promover um ambiente pacífico tanto para seus apoiadores quanto para os rivais. A espera agora se volta para a resposta das autoridades e para as próximas medidas a serem adotadas para prevenir ocorrências semelhantes no futuro.