Mesmo com um acordo firmado com a Justiça do Trabalho para apresentar um plano de recuperação, a empresa não tem conseguido tranquilizar os representantes dos trabalhadores. Cerca de 289 funcionários estão com demissão prevista, alegando uma reestruturação na unidade. Muitos já foram demitidos sem sequer passar por exames demissionais, deixando a situação ainda mais precária.
Além disso, o hospital enfrenta dificuldades financeiras para quitar dívidas, como os salários atrasados dos meses de novembro, dezembro e a segunda parcela do 13º salário de 2024. A empresa afirma que um bloqueio judicial de recursos tem impedido a compra de insumos essenciais para o funcionamento da unidade, comprometendo a qualidade do atendimento.
Diante desse cenário caótico, os sindicatos que representam os trabalhadores da saúde acionaram o Ministério Público do Trabalho. A falta de comunicação da comissão interventora com os funcionários tem gerado insegurança e incerteza sobre os próximos passos da empresa. Uma assembleia está marcada para a próxima quarta-feira, dia 15, com o objetivo de discutir a situação e buscar soluções para os problemas enfrentados pelos trabalhadores.
É crucial que medidas efetivas sejam tomadas para garantir a continuidade do atendimento no Hospital Veredas e a segurança dos funcionários que dependem dessa instituição para exercerem suas atividades profissionais. A transparência e o diálogo entre todas as partes envolvidas são fundamentais para superar essa crise e restabelecer a normalidade na unidade hospitalar.
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