De acordo com relatos de passageiros, tanto de voos nacionais quanto internacionais, a espera por suas malas pode durar até uma hora. O analista de sistemas Josias Valengo, de 45 anos, foi um dos que se depararam com a situação. Ele compartilhou sua experiência, revelando que permaneceu por mais de uma hora aguardando sua bagagem sem receber qualquer explicação da companhia aérea. Em seu depoimento, Valengo expressou sua frustração ao ouvir apenas que o atraso se devia à grande quantidade de bagagens. “A gente fica sem saber se a mala foi extraviada”, desabafou.
Outro caso exemplifica o transtorno generalizado. A servidora pública Samara Queiroga, que viajava do Mato Grosso do Sul com destino final a João Pessoa, também passou por dificuldades. O atraso em seu voo e a orientação da companhia para despachar a mala resultaram na perda de sua conexão. Esse tipo de relato foi comum entre passageiros durante a manhã caótica.
Funcionários do aeroporto, taxistas e os próprios clientes indicaram que a troca recente da empresa incumbida da gestão do serviço de bagagens pode estar na raiz dos problemas enfrentados. A BH Airport, responsável pela administração do aeroporto, foi contatada para esclarecer a situação, mas até o momento não emitiu uma posição oficial sobre os incidentes relatados.
Os acontecimentos em Confins são um alerta sobre a necessidade de melhorias na gestão do serviço de bagagens em aeroportos, uma vez que a eficiência e a transparência são fundamentais para garantir uma experiência de viagem satisfatória. A insatisfação dos passageiros evidencia a urgência de soluções para evitar que esses contratempos voltem a se repetir.
