A vítima, que vivia em situação de rua, foi encontrada deitada sobre um colchão, com marcas visíveis de violência. Segundo informações preliminares, o homem foi atacado durante a madrugada com pedras, resultando em sua morte. O animal, um fiel companheiro, parecia perceber a tragédia e optou por não se separar do tutor, o que tocou o coração de muitos que passaram pelo local.
A Polícia Militar, que está investigando o caso, levantou suspeitas sobre a autoria do crime, apontando para outro homem que também estaria vivendo nas ruas. De acordo com o tenente Gomes, do 1º Batalhão de Polícia Militar, a vítima havia recebido ameaças dias antes do homicídio. Testemunhas relataram que o agressor prometeu realizar o ataque com pedras, e assim o fez, deixando o projétil próximo ao corpo.
A ausência do suspeito após o crime levanta questões sobre o conflito e as tensões presentes entre indivíduos em situação de vulnerabilidade. A Polícia Civil foi acionada para dar início às investigações, enquanto equipes do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal foram chamadas para realizar os procedimentos necessários.
Até o momento, o autor do homicídio continua foragido, embora as autoridades estejam empenhadas em localizá-lo e responsabilizá-lo pelo crime. O caso não apenas ressalta a brutalidade da violência urbana, mas também provoca uma reflexão sobre a situação das pessoas em vulnerabilidade social e sua relação com os animais, que frequentemente se tornam seus únicos companheiros e protetores em momentos de desespero. A saga deste cão, que não abandonou seu tutor mesmo após a tragédia, toca em temas profundos de amor, lealdade e a ligação inquebrantável que pode existir entre um ser humano e seu animal de estimação.
