Uma investigação recente levada a cabo pela equipe do programa Profissão Repórter destacou a atuação dos fiscais durante a chegada de um voo internacional com aproximadamente 400 passageiros. Este cenário propiciou uma oportunidade para fiscalizações rigorosas, com o auditor fiscal Marcelo Costa, da Polícia Federal, explicando que existe um sistema de rastreamento que sinaliza possíveis alvos para inspeção.
Um dos casos mais emblemáticos ocorreu quando um casal foi liberado após apresentar notas fiscais e receitas médicas, suficientes para caracterizar o uso pessoal do medicamento. Em contraste, uma passageira que viajava sozinha foi encontrada com cerca de 30 canetas emagrecedoras. Interrogada pelos agentes, a mulher afirmou que os produtos pertenciam a um amigo do filho, que os entregaria a uma irmã. Lamentavelmente, ela não possuía a documentação necessária e admitiu não ter feito a própria mala, levantando suspeitas sobre suas intenções.
O auditor responsável pela abordagem foi claro: a quantidade em posse da mulher não se justificava para uso pessoal, caracterizando claramente um intento comercial. A situação se agravou ainda mais quando a passageira, visivelmente nervosa, declarou desconhecer a ilegalidade de sua ação, mencionando que a entrega não lhe parecia problemática.
Após a fiscalização, ela foi presa pela Polícia Federal, mas terá a oportunidade de responder em liberdade a um processo por contrabando. Essa ocorrência ressalta a importância de conscientização sobre as legislações relacionadas à entrada de produtos no país, além de destacar a crescente necessidade de vigilância nas fronteiras para combater esse tipo de contrabando emergente.
