Em resposta, Nunes afirmou que não abriria seu sigilo para o público em geral, mas estaria disposto a fazê-lo para qualquer autoridade que solicitasse, classificando o desafio de Boulos como uma estratégia de marketing baseada em “cortina de fumaça”. O candidato do MDB também destacou que não possui indiciamentos e insinuou que seu adversário estaria motivado por “dor de cotovelo” em relação ao trabalho realizado durante sua gestão.
A troca de acusações continuou com Nunes trazendo à tona uma nota da Polícia Civil paulista que mencionava uma detenção de ativistas do MTST, incluindo Boulos, e sugerindo envolvimento do psolista na depredação ao prédio da sede da Fiesp. Boulos negou as acusações e reafirmou seu desafio em relação à abertura do sigilo bancário, citando suspeitas no inquérito conhecido como “máfia das creches”.
O embate entre os candidatos evidenciou divergências sobre ética, transparência e acusações mútuas de corrupção. Enquanto Boulos defendeu a necessidade de uma administração pública livre de corrupção, Nunes ressaltou sua falta de indiciamentos e condenações, rebatendo as acusações feitas pelo psolista.
Em meio a trocas de acusações e questionamentos, o debate revelou a tensão existente entre os candidatos e a importância da transparência e integridade na gestão pública. Os eleitores de São Paulo agora aguardam para ver como essa disputa influenciará o resultado das eleições municipais.