Candidatos à presidência argentina repetem motes e estratégias de campanha antes do segundo turno neste domingo.

A longa e acirrada campanha presidencial argentina finalmente chegou ao fim nesta quinta-feira, com os dois candidatos que disputarão o segundo turno, no próximo domingo, fazendo seus últimos discursos em busca dos votos que definirão o futuro do país. O peronista Sergio Massa e o economista Javier Milei, representante do partido de direita radical A Liberdade Avança, repetiram suas promessas e propostas, reafirmando os motes que marcaram suas campanhas nos últimos meses.

Em meio a um clima de polarização e tensão, os candidatos tentaram conquistar os eleitores com discursos que refletiam suas visões opostas. Massa, da aliança entre peronistas e kirchneristas União pela Pátria, destacou seu compromisso com a educação pública e de qualidade, acusando seu adversário de pretender privatizar a educação. Por sua vez, Milei reiterou suas críticas à crise econômica argentina, classificando-a como a pior da História, e pediu aos argentinos que “votem sem medo”, enfatizando a esperança em seu discurso.

Em um comício na capital de Córdoba, Milei, ao lado da ex-candidata presidencial Patricia Bullrich, convocou os eleitores a não ceder ao medo e a optar pela esperança. O candidato da direita radical ressaltou a importância de honrar o mandato popular, destacando que “54% dos argentinos escolheram uma opção de mudança liberal”. Além disso, ele alfinetou o candidato peronista e o governo de Alberto Fernández, questionando se a população prefere as ideias da liberdade ou a “tirania” do populismo kirchnerista.

Já Massa, cercado por estudantes do Ensino Médio, reforçou seu compromisso em defender e aprimorar a educação pública, inclusiva e gratuita, prometendo uma vitória no domingo “custe o que custar”. Com discursos fervorosos e apelos emocionados, os candidatos buscaram conquistar os eleitores indecisos e consolidar o apoio daqueles que já escolheram seu lado nessa disputa polarizada.

Agora, resta aos argentinos a tarefa de decidir quem será o próximo presidente do país, em uma eleição marcada pela polarização política e pela incerteza em relação ao futuro. O resultado das urnas no próximo domingo definirá o rumo que a Argentina irá seguir nos próximos anos.

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