Candidatos à Prefeitura de São Paulo trocam acusações em debate sobre transparência e acusações de favorecimento a amigos.



O clima esquentou durante o debate entre os candidatos Guilherme Boulos, do PSOL, e Ricardo Nunes, do MDB, que disputam a prefeitura de São Paulo. Boulos fez duras críticas à gestão de Nunes, acusando-o de falta de transparência em relação às concessões de serviços públicos para a iniciativa privada. O psolista afirmou que obras foram realizadas sem licitação, beneficiando amigos do atual prefeito.

Em resposta, Nunes citou o papel de Boulos na relatoria do caso das “rachadinhas” envolvendo o deputado André Janones, do Avante-MG. O emedebista insinuou que o psolista teria interferido a favor do parlamentar por questões de amizade. No entanto, Boulos rebateu, destacando que considera a prática das “rachadinhas” um crime, independentemente de quem seja o acusado.

A troca de acusações não parou por aí. Boulos mencionou uma reportagem do portal UOL que revelou que um dos chefes de gabinete da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana tem ligações familiares com Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). Nunes se defendeu, afirmando que o funcionário é de carreira e que começou a trabalhar na gestão da ex-prefeita Luiza Erundina.

O embate entre os candidatos revela a polarização e acirramento da disputa eleitoral na maior cidade do país. As acusações de falta de transparência e relações suspeitas com figuras ligadas ao crime organizado colocam em xeque a idoneidade dos postulantes ao cargo de prefeito. Os eleitores, diante dessas denúncias, terão que avaliar com cautela as propostas e históricos dos candidatos para fazer a escolha certa nas urnas. A transparência na gestão pública e a integridade dos postulantes são aspectos fundamentais para a construção de uma cidade melhor e mais justa para todos os seus cidadãos.

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