Segundo fontes próximas à economista, o afastamento se deu após Marina descobrir que Marçal teria feito declarações nos bastidores da campanha insinuando que não precisaria do apoio dela, pois a convidaria para fazer parte de sua equipe caso vencesse a eleição. Essa atitude teria sido considerada um “golpe baixo” por parte de Marina, o que levou à ruptura da parceria.
Durante o debate, a candidata do Novo questionou diretamente Marçal sobre sua posição em relação ao impeachment de Moraes, citando sua presença em manifestações recentes e seu pedido de afastamento do magistrado. A provocação parece ter irritado Marçal, que comparou Marina a Judas após o evento, insinuando que ela teria se vendido por trinta moedas de prata.
Marçal defendeu-se das acusações, argumentando que já havia se manifestado publicamente sobre o tema e que estava agindo de acordo com suas convicções. Além disso, ele citou a falta de engajamento de Marina e outros políticos conservadores em relação ao impeachment, questionando a postura da candidata.
O clima de animosidade entre os dois candidatos ficou evidente durante o debate, culminando na agressão que Marçal sofreu do candidato José Luiz Datena. Marina Helena lamentou o episódio de violência e expressou preocupação com a saúde de Marçal, ressaltando a importância do debate sobre questões fundamentais, como o impeachment de Moraes.
O rompimento da parceria entre Pablo Marçal e Marina Helena revela os bastidores acirrados da corrida eleitoral em São Paulo e as tensões que permeiam a disputa pela Prefeitura da cidade. A atitude de Marçal e as razões do afastamento de Marina evidenciam as estratégias e alianças políticas que estão em jogo nesse cenário eleitoral.