Um dos principais requisitos para os candidatos é descrever detalhadamente como participaram da campanha, abrangendo uma variedade de iniciativas, como trabalho voluntário, arrecadação de fundos e ações porta a porta. Além disso, é solicitado que forneçam uma lista de suas contas de mídia social, o que sugere um intenso escrutínio sobre suas interações online e possíveis postagens passadas que possam ter sido desfavoráveis ao presidente.
Os encarregados da verificação estão alertas a qualquer discrepância que possa existir entre as convicções dos candidatos e a política “América em Primeiro Lugar” defendida por Trump. Um exemplo que exemplifica essa rigidez é a recente rejeição de candidaturas devido a uma simples menção negativa nas redes sociais ou uma foto compartilhada com adversários políticos de Trump.
Estudos informais sugerem que, neste processo, Trump valoriza a lealdade acima de outras qualidades, incluindo a competência. Isso levanta questões sobre o potencial impacto dessa abordagem nas escolhas de profissionais qualificados em áreas de grande relevância, especialmente em um cenário global marcado por múltiplas crises.
Em um discurso de posse que enfatizava a necessidade de colocar os interesses dos Estados Unidos em primeiro plano, Trump reiterou suas promessas de tornar o país “maior, mais forte e mais excepcional”. Contudo, a aplicação de critérios tão estritos para a seleção de sua equipe reflete um comando que pode priorizar a devoção a sua figura e agenda acima da experiência e habilidade técnica que muitos candidatos poderão oferecer. Essa situação está criando um ambiente de incerteza sobre quem realmente ocupará cargos chave em sua administração e se esses novos membros estarão preparados para lidar com os complexos desafios do cenário internacional atual.