Durante o debate, Marçal provocou Datena, chamando-o de “arregão” e questionando quando ele iria abandonar a campanha eleitoral. Em um momento de tensão, Datena se levantou do seu púlpito, pegou a cadeira que era usada por outra candidata e a arremessou em direção a Marçal, proferindo xingamentos.
O mediador do debate, Leão Serva, tentou intervir, mas sem sucesso. A situação chegou ao ponto em que Datena foi contido por seguranças e pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) ao tentar pegar uma segunda cadeira para novamente agredir Marçal.
O episódio gerou grande repercussão e, posteriormente, Datena foi expulso do debate pela organização, enquanto Marçal decidiu deixar o evento alegando ter se ferido durante a agressão. As imagens divulgadas pela TV Cultura no dia seguinte mostraram a gravidade do ocorrido e o ambiente tenso que se instaurou no estúdio.
Após o incidente, a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar os crimes de lesão corporal e injúria cometidos por Datena contra Marçal. O advogado do influenciador foi orientado a oferecer uma representação criminal para dar seguimento à investigação, o que foi feito no dia seguinte no 15º Distrito Policial.
O debate, que deveria ser um espaço democrático para apresentação de ideias e propostas, se transformou em um cenário de violência e agressão, causando indignação e preocupação na sociedade paulistana. As consequências desse episódio inusitado ainda estão por se desenrolar, mas certamente terá impactos no cenário político da cidade.
