Durante entrevista nesta terça-feira, 8, o chefe do Executivo estadual declarou que as críticas feitas por Ramagem não representam apenas um ataque a ele, mas também atingem os 460 mil servidores ativos e inativos do Estado. Castro ressaltou que sua preferência inicial era pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e pelo deputado federal Doutor Luizinho (PP), destacando que teve que se preparar bastante para assumir o cargo, já que não conhecia profundamente a realidade do Rio de Janeiro.
Ramagem, por sua vez, minimizou o apoio de Castro durante um debate televisivo com o prefeito reeleito Eduardo Paes (PSD) ao afirmar que não era um “afilhado” do governador, mas sim um seguidor do presidente Jair Bolsonaro. O deputado criticou a gestão de Castro, classificando-a como medíocre e apontou a necessidade de melhorias significativas.
Além disso, Castro também criticou a estratégia de campanha adotada por Ramagem, que focou exclusivamente na questão da segurança pública, área que é de competência majoritária do governo estadual. O embate entre os políticos do mesmo partido evidencia a divisão interna e a falta de consenso sobre os rumos que devem ser seguidos para a gestão do Rio de Janeiro. Enquanto isso, a população aguarda por respostas concretas e ações efetivas para solucionar os problemas enfrentados pelo Estado.