González, que é um dos principais opositores de Nicolás Maduro, estava escondido desde o dia 30 de julho, quando teve um mandado de prisão solicitado pelo Ministério Público e aceito pela Justiça venezuelana devido à divulgação nas redes sociais de cópias das atas eleitorais que provavam sua vitória no pleito presidencial.
De acordo com o jornal espanhol El País, a operação diplomática para transferir González para a Espanha estava em andamento há duas semanas. Fontes ligadas ao governo espanhol afirmam que o próprio candidato da oposição foi quem solicitou asilo político. No entanto, há relatos de que o asilo foi concedido após negociações envolvendo até o ex-presidente da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, e irmãos próximos de Maduro.
A vice-presidente Delcy Rodríguez destacou que González, ao chegar à Espanha, buscou asilo político junto ao governo espanhol. A decisão de viver exilado em outro país mostra a difícil situação política e social enfrentada por opositores de Nicolás Maduro na Venezuela, onde a violência política e as perseguições têm sido uma realidade constante.
Diante desse cenário, o exílio de Edmundo González para a Espanha levanta questões sobre a situação dos direitos políticos e civis no país sul-americano e a necessidade de medidas para garantir a segurança e integridade dos opositores ao governo atual.