Durante uma sabatina do Valor, O Globo e Rádio CBN, Marçal reprovou a exposição do vídeo e disse que quase desligou a pessoa responsável por isso. Ele também comentou que em um evento anterior com empresários afirmou que “dava para ir correndo para o hospital”, evidenciando a contradição em relação à encenação do episódio da ambulância.
Questionado sobre o controle da sua campanha e a divulgação do vídeo que considerou patético, Marçal respondeu que em algumas situações a emoção pode levar as pessoas a querer mostrar mais do que necessário. Ele declarou que não sabia que o vídeo tinha sido postado e assim que soube ordenou que a situação fosse resolvida, mas já era tarde demais, pois havia se espalhado pelas redes sociais.
Por outro lado, José Luiz Datena (PSDB), responsável por agredir Marçal com uma cadeirada durante o debate, negou ter utilizado a situação para obter vantagem política e afirmou que não se orgulha do que fez. Ele mencionou que o candidato que o acusou de forma injusta responderá na Justiça, mas que não repetiria a agressão. Datena ainda disse que não autorizou o uso eleitoral da situação e que não se orgulha do ocorrido.
Após a polêmica da cadeirada, o índice de rejeição a Pablo Marçal aumentou significativamente, de acordo com o Datafolha. O ex-coach viu sua rejeição subir 17 pontos desde agosto, totalizando 47% dos entrevistados que afirmam que não votariam nele de jeito nenhum no primeiro turno das eleições.