Candidato a vereador Léo Índio tem arrecadação baixa em Cascavel e não recebe apoio financeiro do PP no Paraná

O candidato a vereador em Cascavel (PR) pelo Partido Progressista (PP), Léo Índio, sobrinho por consideração do ex-presidente Jair Bolsonaro e primo de seus filhos, está enfrentando dificuldades na arrecadação de recursos para sua campanha eleitoral. Até a última sexta-feira, ele havia recebido apenas R$ 18 mil, o que representa pouco mais de 10% do limite de gastos estabelecido para os postulantes à Câmara Municipal da cidade paranaense.

Os recursos foram obtidos através de 17 transferências via Pix de R$ 1 mil cada, além de uma doação estimada em R$ 1 mil, referente à utilização de um imóvel pelo candidato. Cabe ressaltar que o Partido Progressista do Paraná, presidido por Maria Victoria, candidata à Prefeitura de Curitiba e filha de Ricardo Barros, ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, ainda não destinou nenhum valor do fundo eleitoral para a campanha do sobrinho do ex-presidente.

Dentre os 22 candidatos a vereador em Cascavel pela sigla, apenas dois receberam verbas do fundo do PP, cada um com R$ 25 mil. Apesar das dificuldades financeiras, Léo Índio conta com o apoio político de membros da família Bolsonaro. Tanto o senador Flávio quanto o deputado Eduardo Bolsonaro já gravaram vídeos pedindo votos para o primo nas redes sociais. Inclusive, Eduardo, conhecido como “Zero Três”, esteve presente em Cascavel no final de agosto em apoio à campanha de Léo Bolsonaro.

Diante desse cenário de escassez de recursos financeiros, o candidato conta com o respaldo político de seus parentes para tentar alavancar sua campanha eleitoral na cidade paranaense. A trajetória política de Léo Índio reflete a influência familiar e partidária que permeia a disputa eleitoral, demonstrando a importância das conexões políticas e familiares nesse meio.

Sair da versão mobile