Nunes afirmou que não irá intervir na relação de amizade entre Malafaia e Bolsonaro, destacando que sua relação com o presidente é recente e com o pastor Malafaia é limitada, mas que admira o trabalho do mesmo. Além disso, o emedebista rebateu seu adversário no segundo turno, Guilherme Boulos (PSOL), que o acusou de fugir dos debates, afirmando que o psolista “só fica mentindo” durante os eventos organizados pela imprensa.
Quanto aos debates, a campanha de Nunes defende a limitação a três encontros no segundo turno, destacando que esta eleição já é recorde em número de debates, com um total de 11, superando os sete da disputa de 2012. O prefeito também foi questionado sobre a participação de Bolsonaro em sua campanha, ressaltando que estão tentando nacionalizar as eleições na capital paulista. Ele enfatizou que a presença tanto de Bolsonaro quanto de Lula é secundária diante dos problemas da cidade, e que o foco deve ser a discussão sobre a administração municipal a partir de 1º de janeiro.
Durante o evento de campanha, o presidente municipal do PL em São Paulo, Isac Félix, destacou a importância da participação de Bolsonaro na campanha de Nunes neste segundo turno, classificando-a como “mais relevante do que nunca”. Outros políticos presentes no evento, como o presidente do PSD, Gilberto Kassab, o deputado federal e presidente do MDB, Baleia Rossi, o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, e vereadores eleitos, demonstraram apoio e engajamento na reta final da campanha de Ricardo Nunes. Assim, a expectativa é de uma intensificação da participação de Bolsonaro e demais apoiadores nas atividades de campanha do candidato à reeleição.