Durante o debate, Engler questionou Fuad sobre a autoria do livro e o classificou como erótico e pornográfico. Em resposta, Fuad acusou Engler de disseminar fake news, afirmando que o candidato não leu a obra e deveria se dedicar à leitura da Bíblia ao invés de fazer acusações infundadas.
O livro “Cobiça”, lançado por Fuad em 2020, tem sido utilizado pela campanha de Engler para associar o prefeito à pornografia. No entanto, a Justiça Eleitoral determinou a retirada de um vídeo de Engler que utilizava desinformação para alegar que a obra de Fuad fazia apologia à pedofilia. Outra peça de campanha do candidato do PL também foi retirada pelos mesmos motivos.
Além da retirada do vídeo, o juiz Adriano Zocche decidiu ampliar o horário eleitoral gratuito para a veiculação de dez inserções com um direito de resposta de Fuad no tempo destinado a Engler. Essas medidas foram tomadas considerando a gravidade das acusações feitas pelo candidato do PL e a necessidade de garantir a lisura do processo eleitoral.
Com a proximidade das eleições no domingo, 27, em Belo Horizonte e em diversos outros municípios, a polêmica em torno do livro “Cobiça” e das acusações feitas durante o debate adiciona um novo elemento ao cenário político local, influenciando a decisão dos eleitores.