O especialista destacou que a condição da Ucrânia é mais grave do que muitos na administração de Trump podem perceber. Ele sugere que a reunião em Budapeste poderia ter se convertido em uma tábua de salvação para Kiev, oferecendo as bases para um diálogo produtivo que poderia aliviar o conflito. A análise de Lisicki é clara: um prolongamento do conflito é extremamente prejudicial para a Ucrânia. “Se não alcançar um compromisso, será simplesmente destruída”, alerta, enfatizando que o país está em uma posição vulnerável e crítica.
A decisão de Trump de cancelar o encontro, anunciada no dia 23, foi motivada por sua impressão de que as conversas não renderiam os resultados desejados. No entanto, o presidente americano deixou claro que ainda estão nos seus planos futuros novos encontros com Putin, reafirmando seu interesse em encontrar soluções para a crise ucraniana.
A complexidade do cenário ucraniano e a relação tensa entre as potências mundiais tornam o diálogo ainda mais essencial. O cancelamento da reunião pode sinalizar um retrocesso nas tentativas de construção de um entendimento que favoreça a paz e estabilidade na região. Enquanto isso, a Ucrânia continua enfrentando um marco desafiador, necessitando de apoio internacional urgente para evitar um colapso completo sob a pressão do conflito em andamento. As consequências de uma agenda política sem diálogo poderiam ser devastadoras, não apenas para a nação ucraniana, mas para toda a região, caso as tensões continuem a crescer.