A proposta de debate surgiu a partir da necessidade de discutir o arcabouço fiscal da União, estabelecido pela Lei Complementar 200/23. Esse novo regime para as contas públicas tem como objetivo substituir o teto de gastos e trazer uma maior flexibilidade para a gestão orçamentária do país.
A Comissão Mista de Orçamento é responsável pela análise das propostas orçamentárias elaboradas pelo Executivo, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA). Por isso, é fundamental que os membros dessa comissão estejam atualizados e informados sobre as propostas de mudança nos instrumentos de fiscalização e controle fiscal do governo federal.
No entanto, o cancelamento do debate é preocupante, uma vez que a discussão desse tema é fundamental para o futuro econômico do país. O novo regime fiscal terá impacto direto nas contas públicas e na capacidade do governo de cumprir seus compromissos financeiros.
Além disso, a falta de um debate amplo e aberto à participação de diversos setores da sociedade pode comprometer a legitimidade das decisões tomadas pela Comissão Mista de Orçamento. É importante que os especialistas, representantes da sociedade civil e do setor privado tenham a oportunidade de expressar suas opiniões e contribuir para a formulação de um regime fiscal mais eficiente e equilibrado.
Dessa forma, é fundamental que a Comissão Mista de Orçamento reagende o debate e se comprometa a ouvir as diversas vozes envolvidas nessa questão. A transparência e a participação são essenciais para garantir uma gestão orçamentária responsável e voltada para o interesse público. A sociedade espera que as decisões sobre o arcabouço fiscal da União sejam tomadas de forma democrática e embasada em evidências técnicas.