Canadá Reabre Mercado para Carne de Frango Brasileira Após Controle de Gripe Aviária, Marcando Fim das Restrições no Comércio Internacional.

O Canadá anunciou oficialmente a reabertura de seu mercado para a carne de frango brasileira, após a suspensão das importações que ocorreu devido a um caso isolado de gripe aviária registrado em uma granja no sul do Brasil. O incidente, que ocorreu no primeiro semestre deste ano, levou o governo canadense a interromper temporariamente a entrada do produto brasileiro em seu território, gerando preocupações no setor avícola nacional. Com essa novidade, o Canadá se torna o último país a retirar as restrições, marcando um importante passo na recuperação das exportações do Brasil.

Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), expressou seu otimismo ao comentar sobre a reabertura do mercado, ressaltando que esta decisão vem acompanhada de um aumento significativo nas exportações do setor em comparação com o ano anterior. Ele destacou que a reabilitação do acesso ao mercado canadense encerra um ciclo difícil para os produtores brasileiros, que enfrentaram desafios sanitários e comerciais nos últimos meses.

O único caso de gripe aviária identificado no Brasil ocorreu em Montenegro, no estado do Rio Grande do Sul. No entanto, as autoridades foram rápidas na contenção do surto, e em um curto período de tempo, o país foi declarado livre da doença, menos de um mês após o registro inicial.

Atualmente, os embarques de carne de frango para diversos mercados internacionais estão sendo retomados gradualmente, com a União Europeia também normalizando suas importações. Recentemente, a China foi um dos últimos países a retirar restrições, sinalizando uma tendência favorável para as exportações brasileiras.

Santin afirmou que a reabertura do mercado canadense é um reflexo de uma gestão sanitária eficaz e das relações diplomáticas maduras do Brasil, bem como do compromisso do governo em atuar com transparência e rigor técnico. Ele enfatizou que essa conquista é uma prova da capacidade do Brasil de administrar eventos sanitários de forma responsável e em conformidade com as normas internacionais adequadas, garantindo, assim, a confiança dos parceiros comerciais no setor agropecuário nacional.

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