De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas que lidam com fragilidades da saúde mental ainda negligenciam o tratamento adequado. No Brasil, a OMS destaca que o país apresenta um alto índice de pessoas que lidam com ansiedade. Estudos mostram que 9,3% dos brasileiros foram diagnosticados com ansiedade.
O Ministério da Saúde reforça os dados ao apontar que a ansiedade, um dos problemas mais enfrentados no Brasil, pode ser desencadeada por diversos fatores, como estresse, pressões sociais, problemas financeiros e traumas. Além da ansiedade, o Brasil também enfrenta altos índices de depressão, transtornos alimentares, transtorno bipolar e transtornos relacionados ao uso de substâncias.
Segundo a psicóloga Bruna Nunes, a campanha Janeiro Branco chega em um momento propício, já que janeiro é um período onde as pessoas tendem a refletir mais sobre suas vidas e emoções. Ela destaca que, após a pandemia, percebeu um aumento na conscientização sobre a importância da saúde mental e uma maior busca por tratamento por parte de seus pacientes.
Além do Janeiro Branco, existem outras campanhas que buscam promover a conscientização sobre a saúde mental, como o Setembro Amarelo, que tem como foco a prevenção do suicídio. Bruna destaca a importância dessas campanhas para alertar e orientar as pessoas sobre os cuidados com a saúde mental.
A psicóloga ressalta a importância de buscar orientação e tratamento para melhorar a qualidade de vida e aprender a lidar com os problemas. Ela recomenda a busca por um psicólogo, que pode ser encontrado na rede privada ou através do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de atendimentos universitários e demais equipamentos de saúde pública. Em meio a esse contexto, a campanha Janeiro Branco surge como um lembrete para que as pessoas se atentem à sua saúde emocional e busquem ajuda quando necessário, proporcionando assim um cuidado integral para a saúde.
