O estresse no ambiente profissional é um problema que não pode ser ignorado, gerando padrões de pensamentos negativos que contribuem para a manutenção prolongada do estado de alerta. Segundo o psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica, Carol Costa, metas inatingíveis, falta de reconhecimento e ambiente desestruturado são alguns dos fatores que podem sobrecarregar emocionalmente os trabalhadores.
Uma pesquisa realizada pela Capita revelou que 45% dos brasileiros já consideraram deixar um emprego devido ao estresse gerado no ambiente de trabalho e que mais da metade da população enxerga a saúde mental como o principal problema do país em termos de bem-estar.
De acordo com a psicóloga, as reações do corpo ao estresse no trabalho, como pupilas dilatadas, mãos suadas e taquicardia, precisam ser observadas, pois se forem sentidas com frequência podem evoluir para sintomas crônicos e mais graves. A exaustão mental, estado crítico da doença, pode desencadear diversas patologias que se expressam no corpo, como infecções, queda de cabelo, tremores musculares, alergias na pele, pressão alta, dores de cabeça e problemas gastrointestinais.
Por isso, é fundamental que os trabalhadores aprendam a gerenciar suas emoções no trabalho. Algumas dicas do psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica incluem estabelecer limites, delegar tarefas, manter uma boa organização, evitar fofocas e discussões, e ter na mesa itens antiestresse, como bolinhas de apertar e plantas.
Diante desse cenário, é essencial que as empresas também se comprometam em criar ambientes de trabalho mais saudáveis e proporcionar políticas de apoio à saúde mental de seus colaboradores. O cuidado emocional no ambiente de trabalho não só impacta positivamente a vida dos indivíduos, como também contribui para a produtividade e a qualidade do trabalho.