A repercussão nas redes sociais foi expressiva, com muitos parlamentares e apoiadores de Flávio Bolsonaro compartilhando links para a campanha de arrecadação. O senador enfatizou que o montante coletado será destinado às famílias dos policiais que perderam a vida durante uma megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. A operação visava conter a atuação da organização criminosa Comando Vermelho e prender suas lideranças, mas acabou se transformando em um dos episódios mais trágicos da segurança pública no estado.
O confronto resultou em um alto número de mortos, tornando-se o mais letal da história do Rio de Janeiro e o mais violento em ações policiais no Brasil no século 21. O governo fluminense, sob a liderança do governador Cláudio Castro, justificou a operação como uma medida necessária para o combate ao crime organizado, mas a tragédia foi um duro lembrete das complexidades e riscos envolvidos nas intervenções policiais em áreas densamente povoadas.
Os corpos dos policiais e os feridos foram levados ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Esse episódio reacendeu o debate em torno das operações de grande escala e suas consequências não apenas imediatas, mas também sociais e psicológicas, para as comunidades afetadas e para os profissionais de segurança pública. A discussão sobre a eficácia e a necessidade de estratégias mais eficientes para lidar com a violência e o crime organizado no Rio de Janeiro permanece em pauta, uma vez que o estado luta para encontrar um equilíbrio entre o combate ao crime e a proteção dos cidadãos.
 
 








