Campanha aérea de Israel no Líbano intensifica conflito com mortes de líderes do Hamas e Hezbollah; cresce temor de envolvimento do Irã.



A intensa campanha aérea de Israel no Líbano vem ganhando destaque nos últimos dias, com um saldo de mais de 1.400 pessoas mortas, quase 7.500 feridas e mais de um milhão de habitantes deslocados. Segundo o grupo britânico Airwars, responsável por monitorar conflitos, essa é a ofensiva mais intensa fora da Faixa de Gaza em duas décadas.

No último sábado, Israel continuou seus bombardeios contra líderes do grupo Hezbollah e seus aliados em diversas regiões do Líbano, resultando na morte de dois oficiais do Hamas no país. Além disso, fontes de segurança israelenses informaram sobre a morte de Hashem Safieddine, apontado como sucessor do líder do grupo xiita, Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo em Beirute. No entanto, a informação não foi confirmada pelo grupo.

De acordo com o Exército de Israel, os alvos dos bombardeios deste sábado foram depósitos de armas, centros de comando e outras infraestruturas terroristas próximas a Beirute, especialmente na região de Dahiya, controlada pelo Hezbollah. Nuvens de fumaça foram vistas na área durante a manhã, indicando a intensidade dos ataques.

Enquanto isso, o Hamas relatou a morte do comandante Said Attala Ali, de sua esposa e duas filhas, em um bombardeio contra sua casa no campo de refugiados de Beddawi. Além disso, Mohammad Hussein al Lawis foi morto em outro ataque no leste do país. Os militares israelenses justificaram essas ações, apontando as vítimas como responsáveis por ataques terroristas e pelo fornecimento de armas para ataques contra Israel.

O Hezbollah também entrou em ação, disparando cerca de 90 foguetes contra o norte israelense, sendo a maioria interceptada pelos sistemas de defesa aérea de Israel. A possibilidade de uma escalada do conflito preocupa, especialmente considerando o apoio do Irã ao Hamas e ao Hezbollah, além dos ataques recentes desse país contra Israel. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que novos ataques podem ocorrer “se necessário”.

A situação no Líbano e na região segue em constante evolução, com a comunidade internacional atenta aos desdobramentos e à possibilidade de uma ampliação do conflito. A guerra no Oriente Médio continua a causar danos e sofrimento para milhares de pessoas, exigindo uma ação diplomática urgente para buscar uma solução pacífica.

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