Um vídeo gravado por testemunhas mostra o caminhão de Beroaldo cruzando a ponte instantes antes do seu colapso. Parentes da vítima afirmam que a empresa para a qual o caminhoneiro trabalhava já enviou um representante para auxiliar nas buscas em meio à tragédia. Além de Beroaldo, outras 15 pessoas permanecem desaparecidas após o desabamento da ponte.
A estrutura, construída na década de 1960, desabou devido ao colapso do vão central, segundo informações do DNIT. No momento do acidente, quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas estavam sobre a ponte. Em decorrência da interdição total da via, o DNIT orientou os motoristas a utilizarem rotas alternativas para evitar transtornos.
Equipes de resgate, incluindo o Corpo de Bombeiros e a Polícia Rodoviária Federal, continuam as buscas pelos desaparecidos, porém foram temporariamente interrompidas devido à presença de uma carga química em um dos veículos submersos. Mergulhadores especializados retomarão as operações em breve, na esperança de encontrarem sobreviventes.
A tragédia comoveu não só a família de Beroaldo, mas também as comunidades de Amélia Rodrigues e Alagoas, reforçando a importância da manutenção e fiscalização adequadas das estruturas viárias no Brasil. Enquanto isso, as autoridades federais investigam as causas do colapso e a possível negligência na manutenção da ponte, denunciada por moradores dias antes do desastre.