Com o tema “Oportunidades e desafios para o desenvolvimento do setor de saneamento básico no Nordeste e a busca pela universalização dos serviços”, o painel contou com a presença de especialistas do setor, incluindo Carlos Almiro Melo, da BRK Ambiental, Fernando Vieira, da Iguá Saneamento Sergipe, Marcelo Bruto, secretário de Planejamento de Pernambuco, e Luciene Machado, do BNDES. Os participantes discutiram os obstáculos e as possibilidades que o Nordeste enfrenta em relação à infraestrutura de abastecimento de água e saneamento, além de examinar experiências de parcerias público-privadas (PPPs).
Entre os tópicos abordados, destacaram-se a redução de perdas de água e a importância de investimentos em irrigação, especialmente para o semiárido nordestino. A discussão enfatizou a relevância dessas iniciativas como uma estratégia vital para fortalecer a economia e o bem-estar social da região.
Em sua abertura, Camilla Ferraz fez uma reflexão sobre a função da Arsal, que foi pioneira na adesão ao novo Marco Legal do Saneamento no Brasil. Ela apresentou o modelo alagoano de blocos de concessão, que visa a universalização dos serviços de saneamento e instigou os participantes a considerarem os diversos desafios que ainda precisam ser superados.
Ferraz também destacou a importância da presença da Arsal em fóruns como o P3C, sublinhando o papel das agências reguladoras na criação de um ambiente propício para investimentos no setor. A gestora reafirmou que a regulação eficaz garante segurança jurídica, previsibilidade e qualidade, elementos essenciais que não apenas atraem investidores, mas também proporcionam benefícios diretos à população, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida no Nordeste.
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