Na terça-feira (12), a votação foi interrompida devido a questões relacionadas à tributação de produtos comprados por templos religiosos sujeitos ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O relator do projeto, deputado Fernando Máximo (União-RO), garantiu que o texto será votado nesta quarta.
A possível aprovação da PEC das Igrejas é vista pelo governo como uma maneira de conquistar o apoio da bancada evangélica. Após as negociações com o Ministério da Economia, o projeto agora segue para o plenário. Mesmo representando uma perda de arrecadação de cerca de R$ 1 bilhão, o Executivo não deve se posicionar contra a proposta.
O debate em torno da imunidade tributária para templos religiosos levanta questões sobre a separação entre Estado e religião, bem como sobre a justiça fiscal. Enquanto defensores da PEC argumentam que a medida garantiria a liberdade religiosa e o livre exercício de culto, críticos apontam para a possibilidade de prejuízo aos cofres públicos.
A expectativa é de que a votação da PEC das Igrejas gere intensos debates no plenário da Câmara, com parlamentares dos mais diversos espectros políticos manifestando suas opiniões sobre o tema controverso. O desfecho dessa votação terá impactos tanto no cenário político atual quanto na relação entre Estado e religião no Brasil.