O vereador Rubinho Nunes, do partido União Brasil, reeleito para o próximo mandato, aponta que o embate ideológico na Câmara deve ser acentuado, influenciando também a atuação do Executivo. Rubinho, que rompeu com o prefeito Ricardo Nunes no primeiro turno das eleições para apoiar o influenciador Pablo Marçal, é um dos líderes do grupo de vereadores de direita conhecido como “G-Crazy”.
O aumento da presença de vereadores de direita, como os bolsonaristas Lucas Pavanato, Sargento Nantes, Zoe Martinez, Adrilles Jorge e Amanda Vettorazzo, todos novatos e eleitos com votações expressivas, contrasta com o crescimento tímido da esquerda na composição da Câmara. A chegada de vereadores mais combativos desse espectro político promete intensificar o debate e a oposição às políticas propostas pela direita.
Partido de destaque na esquerda, o PT elegeu oito vereadores para 2025, mantendo a mesma quantidade da legislatura anterior. O perfil mais incisivo dos novos parlamentares de esquerda é encarado como uma resposta às propostas consideradas retrógradas e antidemocráticas da direita. Nomes como Nabil Bonduki, Dheison, Renata Falzoni, Marina Bragante, Amanda Paschoal e Keit Lima surgem como representantes mais atuantes e dispostos a enfrentar os desafios de uma Câmara Municipal ainda mais polarizada.
Com novos rostos e perfis políticos em destaque, a próxima legislatura na Câmara Municipal de São Paulo promete ser palco de intensos embates e debates, com vereadores tanto de direita quanto de esquerda buscando implementar políticas públicas que melhorem a vida da população. A polarização política se evidencia e a cidade de São Paulo se prepara para um cenário legislativo desafiador e repleto de contrastes.







