A proposta, aprovada pelos vereadores em dezembro do ano passado, foi prontamente vetada por Braide no início deste ano. No entanto, a decisão do Legislativo municipal reverteu essa situação, gerando um embate entre os poderes Executivo e Legislativo da cidade.
Diante do revés, Braide afirmou que buscará utilizar meios judiciais para impedir que seu salário seja aumentado. O prefeito argumenta que seu vencimento já o coloca como um dos mais bem remunerados do país, em pé de igualdade com o prefeito de São Paulo, e que a valorização de sua renda pode comprometer outras áreas do orçamento municipal.
A Câmara Municipal de São Luís estava com 23 vetos na pauta e, desses, 15 foram votados. No caso do reajuste salarial do prefeito, o veto foi rejeitado por 24 votos contra cinco. Essa decisão impactará não apenas o salário de Eduardo Braide, mas também o vencimento de outros servidores municipais, como auditores e controladores, cujas remunerações estão atreladas à do prefeito.
Os defensores do aumento salarial argumentam que o último reajuste recebido pelo prefeito foi em 2009, o que demonstra uma defasagem no valor de seu vencimento. Além disso, destacam que o ajuste é uma forma de corrigir distorções e garantir uma justa remuneração a todos aqueles que dedicaram seus serviços à cidade.
O desenrolar dos próximos capítulos dessa intensa disputa entre Executivo e Legislativo municipal promete continuar gerando debates e discussões sobre a gestão pública em São Luís. A população aguarda ansiosa por desdobramentos e esclarecimentos sobre esse episódio que colocou em evidência os salários dos agentes políticos da cidade.