Câmara Mantém Escolta de Talíria Petrone Após Suspenção e Reavaliação de Segurança em Meio a Tensão Política.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, tomou a decisão de manter a escolta da deputada Talíria Petrone, do PSOL do Rio de Janeiro, em meio a um cenário de tensão e incerteza. Essa determinação ocorre após a suspensão temporária do serviço de proteção da parlamentar, que gerou uma onda de repercussões e preocupações sobre a segurança no exercício de seu mandato.

A suspensão da escolta, formalizada na última segunda-feira em um despacho assinado pelo presidente da Câmara, teve como base um parecer técnico do Departamento de Polícia Legislativa Federal (DPLF). Chronologicamente, esse parecer, datado de dezembro do último ano, considerou informações de diversas autoridades, incluindo a Polícia Federal e a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que concluíram não haver ameaças iminentes à integridade de Talíria.

Contudo, a decisão de suspender a proteção não passou despercebida. Após a notificação da retirada da escolta, a deputada se manifestou nas redes sociais e expressou sua preocupação diante do aumento da insegurança no ambiente político. Talíria relatou dificuldades em entrar em contato com o presidente da Câmara inicialmente, o que aumentou sua ansiedade em um momento já delicado.

Felizmente, Hugo Motta entrou em contato com a deputada para assegurar que seu recurso em relação à escolta será analisado, prometendo reavaliar a situação com base em novos dados que forem apresentados. Enquanto isso, a proteção continuará em vigor. A deputada se mostrou aliviada com a resposta e disse estar comprometida em garantir a segurança necessária para o exercício de seu mandato.

Vale ressaltar que a suspensão da escolta foi embasada pelo Ato da Mesa nº 213/2025, que estabelece normas sobre a proteção de parlamentares, prevendo revisões periódicas e condicionando a manutenção da escolta à continuidade das razões que justificaram sua implementação. A decisão, embora tenha sido tomada de maneira técnica, não é definitiva e poderá ser revista, levando em conta as circunstâncias e a segurança dos membros da Câmara. O caso evidencia a complexidade das questões de segurança que envolvem a atuação dos parlamentares em um cenário político conturbado.

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