O relator-geral da proposta, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), apresentou na noite anterior o relatório final sobre o orçamento. Durante uma reunião na manhã do dia da votação, Bulhões solicitou um tempo adicional para fornecer uma complementação de voto, o que contribuiu para o adiamento do processo. Essa solicitação reflete o desejo de garantir que todos os detalhes do orçamento sejam adequadamente revisados e discutidos.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou o adiamento e afirmou que ainda há esforços para chegar a um entendimento que permita um consenso acerca do relatório antes de seguir para a votação na CMO e, subsequentemente, em uma sessão conjunta do Congresso. Ele mencionou que a priorização é assegurar que todas as partes envolvidas estejam alinhadas para uma votação coesa.
Além da proposta orçamentária, o Plenário do Congresso Nacional tem na pauta outros 20 projetos, assim como vetos que podem ser analisados. A lista dos vetos ainda não foi divulgada, mas Alcolumbre enfatizou que há diálogo entre diversas lideranças partidárias para chegar a acordos que facilitem a votação desse blocos de propostas. Se um consenso for alcançado em torno de certos vetos, ele afirmou que o Senado estaria disposto a incluir esses itens na agenda da tarde.
Em resumo, a expectativa em torno da votação do Orçamento de 2026 reflete não apenas a importância da matéria para a gestão fiscal do país, mas também o modo como a política brasileira opera, com negociações e busca de consenso entre os diversos atores parlamentares, em busca do melhor resultado para o orçamento nacional.







