A associação entre a tulipa vermelha e o mal de Parkinson remonta à década de 1980, quando o floricultor holandês J.W.S. Van der Wereld propôs essa ideia em homenagem ao médico inglês James Parkinson, que descreveu a enfermidade no século 19. Curiosamente, Van der Wereld era portador da doença.
A doença de Parkinson é uma condição progressiva e incurável que afeta o sistema nervoso central e as partes do corpo controladas pelos nervos afetados. Os sintomas surgem gradualmente, frequentemente manifestando-se como um tremor quase imperceptível em uma das mãos, além de rigidez ou lentidão nos movimentos.
A nova legislação foi proposta pelo senador Paulo Paim (PT-RS) por meio do Projeto de Lei 2434/19, sendo aprovada na Câmara dos Deputados com algumas alterações. Ao retornar para análise do Senado, a maioria das mudanças feitas pelos deputados foi rejeitada, mantendo apenas o dispositivo que trata do nome da tulipa vermelha, enviando-o então para a sanção presidencial.
Essa medida é mais um passo importante na conscientização e no combate à doença de Parkinson, trazendo visibilidade e reconhecimento para a causa. A partir de agora, a tulipa vermelha, renomeada como Dr. James Parkinson, carregará consigo a luta e a esperança daqueles que lidam diariamente com os desafios dessa enfermidade.