A utilização da inteligência artificial durante as eleições levantou diversos questionamentos e desafios para os candidatos, já que essa ferramenta é capaz de auxiliar na segmentação do eleitorado, na personalização do conteúdo das campanhas e até mesmo na disseminação de fake news. Por isso, as medidas estabelecidas pelo TSE buscaram estabelecer limites e garantir a transparência das informações veiculadas durante o período eleitoral.
Apesar de ainda não haver uma regulamentação específica sobre o uso da inteligência artificial em campanhas políticas no país, a atuação do órgão eleitoral foi fundamental para garantir a lisura do processo democrático. A preocupação em proteger a integridade do voto e combater possíveis manipulações através dessa tecnologia demonstra um avanço na regulamentação eleitoral brasileira.
Os candidatos tiveram que se adaptar rapidamente às novas regras estabelecidas, ajustando suas estratégias de campanha e evitando possíveis penalidades por descumprimento das normas. O uso da inteligência artificial nas eleições municipais deste ano foi um teste para a legislação e para os próprios candidatos, que precisaram se adequar a um cenário tecnológico em constante evolução.
Em um país onde a política muitas vezes é marcada por desinformação e manipulação, as medidas adotadas pelo TSE representaram um passo importante para garantir a transparência e a legitimidade do processo eleitoral. Resta agora aguardar novas regulamentações e avanços na legislação brasileira em relação ao uso da inteligência artificial em campanhas políticas.