Câmara dos Deputados se une em prol do fim da cobrança por bagagem de mão em voos, mobilizando apoio de partidos tradicionais e reações positivas de passageiros.

Um inusitado alinhamento entre os partidos PT e PL está se formando na Câmara dos Deputados, com foco em uma questão que toca diretamente o bolso dos brasileiros: o fim da cobrança por bagagem de mão em voos. O deputado Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, tomou a iniciativa de pautar com urgência um projeto que visa proibir as companhias aéreas de cobrarem taxas por malas pequenas, uma medida que promete revitalizar a união entre as duas legendas em defesa dos direitos dos consumidores.

O texto principal, que será analisado em plenário, foi elaborado pelo deputado Da Vitória, do Progressistas do Espírito Santo. Além de PT e PL, a proposta deve colher apoio de parlamentares de outros partidos, uma vez que iniciativas semelhantes foram apresentadas por figuras como Rubens Pereira Júnior (PT-MA) e Sanderson (PL-RS). A proposta é clara: garantir que os passageiros possam embarcar, sem custos adicionais, com uma mochila ou bolsa, além de uma bagagem de mão com peso de até 10 quilos.

Esse movimento legislativo surge como uma reação direta às recentes decisões de companhias aéreas que passaram a implementar novas tarifas, excluindo o direito à bagagem de mão de 10 kg. A insatisfação com o aumento das cobranças por serviços considerados básicos durante os voos tem se intensificado, contribuindo para que a cobrança por bagagens se tornasse uma questão muito debatida entre os consumidores.

A proposta não apenas representa um anseio por justiça nas tarifas aéreas, mas também reflete a crescente preocupação com as práticas comerciais das companhias. Em um cenário onde o acesso a serviços essenciais se torna cada vez mais oneroso, a expectativa é que o projeto atraia um apoio considerável no Congresso, impulsionando discussões sobre os direitos dos passageiros e promovendo um ambiente de maior justiça e transparência nas relações de consumo no setor aéreo.

Assim, o destino da proposta será observado de perto, com muitos esperançosos por uma mudança que possa aliviar o ônus financeiro dos cidadãos e reconstruir um sentimento de justiça e equidade nas práticas das empresas do setor.

Sair da versão mobile