A distonia pode ser desencadeada por predisposições genéticas, efeitos colaterais de medicamentos ou outros fatores como estresse, desidratação e cansaço. Apesar de não ter cura, a doença pode ser tratada para controlar os sintomas, reduzir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O diagnóstico da distonia é clínico e baseado na identificação de posturas anormais e características específicas, não sendo necessários exames de imagem ou laboratoriais.
Em relação ao tratamento, na maioria dos casos, apenas opções sintomáticas estão disponíveis. No entanto, existem algumas formas de distonia que possuem tratamentos específicos, como distúrbios neurometabólicos, distúrbios relacionados a metais pesados e algumas distonias adquiridas. Além dos tratamentos farmacológicos, a fisioterapia, reabilitação e neurocirurgias também são formas de tratamento não medicamentosas que podem ser eficazes no controle da distonia.
A iluminação especial da Câmara dos Deputados visa conscientizar a população sobre a distonia e a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A iniciativa destaca a necessidade de atenção a essa condição neurológica ainda pouco conhecida, mas que afeta milhares de brasileiros.