O deputado Nilto Tatto (PT-SP) foi o responsável por solicitar a realização da audiência pública, que teve início às 10 horas no plenário 2. Segundo o parlamentar, os dados apresentados no relatório apontam para um agravamento da situação em comparação com análises anteriores. Apenas 7,6% dos pontos de coleta apresentaram qualidade boa, enquanto 13,8% foram classificados como ruins e 3,4% como péssimos. Nenhum ponto alcançou a classificação ótima.
Apesar do cenário crítico, Nilto Tatto destacou alguns casos de recuperação pontual, como o Córrego Trapicheiros no Rio de Janeiro e os rios Sergipe e do Sal em Sergipe, que passaram de qualidade regular para boa. O deputado ressaltou a importância de políticas adequadas e mobilização social para a possível recuperação dos corpos d’água da região.
A audiência pública contou com a presença de especialistas e representantes de organizações ambientais, que debateram sobre as medidas necessárias para reverter a situação preocupante da qualidade da água na Mata Atlântica. A discussão se estendeu ao longo do dia, com propostas e recomendações sendo apresentadas para garantir a preservação desse importante bioma brasileiro.