Para que o requerimento de urgência fosse aprovado, seriam necessários os votos de 257 deputados. No entanto, a solicitação obteve apenas 251 votos a favor, deixando o projeto sem o respaldo necessário para uma tramitação mais rápida. Além disso, 17 deputados votaram contra a proposta de urgência e 4 se abstiveram de votar.
Após a votação, encerrou-se a sessão, sem a possibilidade de prosseguimento da tramitação do projeto em regime de urgência. A decisão da Câmara dos Deputados gerou debate entre os parlamentares e levantou questionamentos sobre a importância e urgência do projeto em questão.
O Projeto de Lei 5711/23 tem como objetivo autorizar o presidente do TCU a integrar o Conselho de Auditores da ONU, o que levanta questões sobre a representatividade do Brasil em organizações internacionais e a relevância da atuação do TCU em âmbito global. A proposta foi apresentada como forma de ampliar a participação e influência do Brasil em organismos internacionais.
A rejeição do regime de urgência para a tramitação do projeto demonstrou a divisão de opiniões entre os deputados em relação à importância e urgência da proposta. Enquanto alguns parlamentares acreditam na relevância da participação do Brasil na ONU por meio do TCU, outros questionam a prioridade dessa tramitação em relação a outros projetos em pauta na casa.
Diante disso, a decisão da Câmara dos Deputados gerou repercussão e colocou em evidência as divergências de opinião e interesses em relação ao projeto. A rejeição do regime de urgência para o Projeto de Lei 5711/23 representa mais um capítulo na complexa dinâmica política do país e na articulação entre os poderes. O projeto seguirá sua tramitação regular na casa, sem a prioridade que o regime de urgência proporcionaria.