CAMARA DOS DEPUTADOS – Proposta de medidas de resposta a barreiras comerciais será votada esta semana pela Câmara dos Deputados, afirma presidente.

Na tarde desta terça-feira (01/04/2025), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, anunciou que a proposta com medidas de resposta a barreiras comerciais impostas por outros países a produtos brasileiros será votada pelo Plenário nesta semana. Em suas declarações, Motta ressaltou a importância da união em prol do país, destacando que nas situações cruciais não existe divisão entre esquerda e direita, apenas a representação do povo.

O tema em questão foi pautado após o Senado aprovar o Projeto de Lei 2088/23, que prevê medidas de resposta a tarifas unilaterais impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O objetivo principal é garantir instrumentos para que o Brasil consiga se proteger de possíveis impactos econômicos das medidas americanas. O presidente dos EUA, Donald Trump, tem sinalizado a implementação de tarifas sobre produtos de diversos países, o que tem gerado preocupação.

Dentro do texto aprovado no Senado, destaca-se a preocupação com exigências ambientais estrangeiras que ultrapassam as proteções brasileiras, o que poderia resultar em taxações sobre importações nacionais. O projeto tem como foco evitar três medidas protecionistas de outros países, através de contramedidas que o governo federal poderá adotar.

O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) foi indicado como relator do projeto na Câmara dos Deputados. A importância da legislação para a defesa da soberania nacional e dos interesses brasileiros foi ressaltada pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR), que enfatizou a necessidade de o Brasil ter uma lei para proteger seus interesses comerciais, assim como os demais grandes players do comércio mundial.

Diante desse cenário, a tramitação do projeto se torna crucial para o equilíbrio do comércio internacional e a defesa da economia nacional. A expectativa é que a proposta seja discutida e votada ainda nesta semana, refletindo o consenso em torno da importância de medidas de reciprocidade para proteger a economia brasileira.

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