De acordo com o parlamentar, existe uma disparidade significativa entre o atendimento prestado pelo SUS em comparação com o sistema de saúde privado. Um dos pontos levantados por Simões é o tempo decorrido desde o surgimento dos sintomas até a chegada ao hospital, que é consideravelmente superior para os pacientes do SUS, resultando em uma taxa de mortalidade até duas vezes maior em comparação com aqueles que possuem convênio médico particular. Para o deputado, a antecipação de certas práticas pode contribuir para mitigar essa desigualdade e salvar vidas.
O projeto está em tramitação com caráter conclusivo, o que significa que sua análise será realizada pelas comissões de Saúde e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Rafael Simões destaca a importância de aprimorar a eficiência no tratamento de infarto no sistema público de saúde, ressaltando as dificuldades enfrentadas por muitos serviços de realizar e interpretar eletrocardiogramas, além da necessidade de padronização dos kits de coleta de enzimas e de um melhor entendimento dos valores indicativos de infarto.
O deputado enfatiza que a desigualdade no acesso ao tratamento ressalta a urgência em melhorar a qualidade do atendimento prestado pelo SUS, a fim de garantir que todos os cidadãos tenham acesso a um tratamento de saúde justo e eficaz. A proposta de implementação de protocolos específicos para urgências cardiovasculares é um passo importante nesse sentido, visando reduzir as disparidades existentes entre o sistema público e privado de saúde. Acompanharemos o desdobramento desse projeto e os impactos positivos que poderá trazer para a população brasileira.
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