De acordo com Maximo, a redação clara das prescrições médicas tem sido recomendada como uma prática benéfica, uma vez que ela pode reduzir os erros de interpretação por parte dos pacientes. O objetivo é garantir que as instruções sobre o uso dos medicamentos sejam compreendidas de forma adequada, evitando assim possíveis equívocos.
Se o projeto for aprovado, os médicos serão responsáveis por ajustar a linguagem técnica das receitas, tornando-as mais simples e acessíveis ao público em geral. A proposta deverá passar por uma análise nas comissões de Defesa do Consumidor, Saúde e Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada na Câmara e no Senado, para se tornar lei.
A tramitação do projeto seguirá o rito de caráter conclusivo, ou seja, será decidida apenas pelas comissões designadas para esta análise, sem a necessidade de deliberação em Plenário, exceto em casos de divergência entre as comissões ou se houver recurso assinado por 52 deputados para a apreciação da matéria em Plenário.
Com esta iniciativa, espera-se que a relação entre médico e paciente seja facilitada e que a adesão aos tratamentos prescritos seja aprimorada, aumentando a eficácia dos cuidados de saúde. A questão da linguagem utilizada nas prescrições médicas ganha destaque no debate sobre a melhoria do sistema de saúde e a segurança dos pacientes.