Além disso, o projeto também inclui a prática na Lei de Crimes Hediondos se for cometido contra eleitores vulneráveis ou por agentes públicos em cargos de direção. Outra alteração proposta é na Lei de Improbidade Administrativa, que prevê penalidades como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, multa e proibição de contratar com o poder público.
Kim Kataguiri ressaltou a importância de sanções mais rigorosas para inibir a prática de compra e venda de votos, visando não apenas punir, mas também prevenir e desestimular tais ações, reforçando a integridade do processo eleitoral. A proposta agora será analisada pelas comissões de Administração e Serviço Público, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para votação no Plenário da Câmara.
Para que o Projeto de Lei se torne lei, é necessário que seja aprovado tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado. A medida, se implementada, pode representar um avanço significativo no combate à corrupção eleitoral e na garantia da lisura do processo democrático no país. A sociedade aguarda com expectativa o desdobramento dessa proposta e a possível efetivação de medidas mais severas contra os responsáveis por esses crimes eleitorais.