CAMARA DOS DEPUTADOS – Projeto de Lei propõe trabalho remoto para mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo segurança e proteção no ambiente laboral



Na tarde desta quinta-feira, 19 de julho de 2024, a deputada Lêda Borges, do PSDB-GO, apresentou o Projeto de Lei 2837/23, que propõe alterações na Lei Maria da Penha para garantir o trabalho remoto a mulheres em situação de violência doméstica e familiar. A proposta está em análise na Câmara dos Deputados e tem o objetivo de proporcionar mais segurança e proteção às vítimas.

Atualmente, a Lei Maria da Penha já prevê que o juiz deve assegurar à mulher em situação de violência doméstica o afastamento do local de trabalho e a manutenção do vínculo trabalhista por até seis meses. No entanto, o PL 2837/23 propõe estender esse período para até um ano, garantindo a manutenção do vínculo empregatício e oferecendo a opção de trabalho remoto em caso de inviabilidade de mudança de local.

A deputada Lêda Borges ressalta a importância da proposta, destacando que muitas mulheres enfrentam o medo de sair de casa para irem ao trabalho, temendo sofrer agressões no caminho. Ela enfatiza que a lei atual, apesar de louvável, levanta discussões jurídicas sobre a possibilidade de transferência da empregada para outro local seguro ou a manutenção do trabalho remoto.

A parlamentar defende que o juiz deve ter a prerrogativa de analisar cada caso individualmente e estabelecer medidas protetivas adequadas, como o trabalho remoto ou a mudança de local de trabalho. O Projeto de Lei seguirá para análise pelas comissões de Trabalho, de Defesa dos Direitos da Mulher e da Constituição e Justiça e de Cidadania, em um processo que pode resultar na sua aprovação e posterior transformação em lei após passar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

Portanto, a iniciativa da deputada Lêda Borges visa garantir mais segurança e proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade, contribuindo para a efetiva aplicação da Lei Maria da Penha e o combate à violência doméstica e familiar. A proposta aguarda agora a análise e o apoio dos parlamentares para seguir adiante no processo legislativo.

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