De acordo com a proposta, o programa abordaria questões como a prevenção de lesões, distúrbios alimentares e problemas relacionados ao ciclo menstrual. Além disso, prevê a formação de profissionais de saúde e treinadores com conhecimentos específicos sobre a saúde da mulher atleta, bem como a disponibilização de atendimento psicológico especializado para prevenir transtornos de ansiedade e depressão.
Os ministérios da Saúde e do Esporte seriam responsáveis pela implementação do programa, em parceria com entidades esportivas, clubes, federações e organizações especializadas na saúde da mulher. As despesas seriam custeadas com verbas dos dois ministérios, podendo ainda contar com recursos advindos de parcerias e convênios.
A deputada Silvye Alves destaca a importância de considerar as necessidades específicas das atletas femininas, ressaltando que elas enfrentam desafios únicos, como o impacto dos altos níveis de exercício nas funções hormonais e o risco aumentado de lesões devido às diferenças biomecânicas entre os sexos. Ela também menciona a pressão psicológica e os distúrbios alimentares frequentemente enfrentados por mulheres em programas de treinamento intenso.
O projeto seguirá em tramitação, passando por diversas comissões na Câmara dos Deputados antes de poder se tornar lei. Para isso, será necessário que seja aprovado tanto pelos deputados quanto pelos senadores. A proposta conta com o apoio da relatora Noéli Nobre e da editora Natalia Doederlein, que acompanham de perto os avanços dessa importante iniciativa para a saúde e o bem-estar das atletas brasileiras.