De acordo com o texto do projeto, a contratação do intérprete de Libras será de responsabilidade da organização do evento, garantindo que a tradução simultânea seja visível e acessível às pessoas com deficiência presentes no local. Para o deputado Coronel Chrisóstomo, a falta de intérpretes de Libras em comícios eleitorais nega a milhões de cidadãos surdos o direito à informação, essencial para o exercício consciente do voto.
“A acessibilidade à informação possibilita que cada cidadão surdo possa compreender plenamente os discursos, as propostas e as agendas políticas dos candidatos, exercendo o direito ao voto de maneira consciente e informada”, ressaltou o deputado.
O próximo passo para o projeto é a análise pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para votação no Plenário da Câmara. Para se tornar lei, o projeto precisa ser aprovado tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.
A iniciativa do deputado Coronel Chrisóstomo foi elogiada por diversos setores da sociedade, que reconhecem a importância da inclusão e acessibilidade nas atividades políticas. A proposta busca garantir que as pessoas surdas tenham acesso igualitário às informações necessárias para uma participação efetiva no processo democrático.