Segundo o deputado autor da proposta, os jogos eletrônicos não só contribuem para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes, mas também auxiliam no bem-estar emocional, proporcionando um espaço de expressão e alívio do estresse. Tavares ressalta que, quando utilizados de forma equilibrada, os jogos eletrônicos estimulam a criatividade, melhoram o estado emocional dos alunos e impactam positivamente sua saúde mental e motivação escolar.
A seleção dos jogos eletrônicos a serem inseridos nas escolas será feita pelas secretarias de Educação, seguindo critérios pedagógicos definidos por faixa etária e relevância educacional. Serão priorizados jogos que incentivem o desenvolvimento de conhecimentos acadêmicos e competências socioemocionais, como resiliência, autocontrole, empatia e comunicação.
As secretarias de Educação terão responsabilidades como capacitar e orientar os educadores para acompanhar os alunos no uso dos jogos, estabelecer parcerias com desenvolvedores e plataformas de jogos e avaliar periodicamente o impacto dos jogos no desenvolvimento e desempenho dos estudantes.
A proposta agora seguirá para análise das comissões de Educação e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em um processo que pode ser conclusivo, dispensando a deliberação do Plenário, mas que ainda precisará ser aprovado pelos deputados e senadores para virar lei.
Portanto, a inserção dos jogos eletrônicos como atividade extracurricular nas escolas pode representar uma mudança significativa na forma de aprendizagem dos alunos, trazendo benefícios tanto no aspecto educacional quanto no emocional e social. Espera-se que essa proposta contribua para aprimorar o sistema de ensino do país e preparar os estudantes para os desafios do mundo contemporâneo.









