CAMARA DOS DEPUTADOS – Projeto de Lei propõe criminalizar registros sexuais não autorizados, com punições de detenção e multa. Autora destaca importância da medida.

No dia 08 de abril de 2024, a deputada Camila Jara, do PT de Mato Grosso do Sul, apresentou um Projeto de Lei que visa criminalizar a divulgação de conteúdo sexual falso envolvendo mulheres sem autorização das vítimas. Sob a proposta, a pena para esse tipo de crime seria de seis meses a um ano de detenção e multa. O texto, que alteraria a Lei Maria da Penha e o Código Penal, também prevê uma pena mais rigorosa, de até três anos de reclusão, se o crime for praticado contra vítimas menores de idade.

A deputada Jara destaca que a disseminação de conteúdo falso sexual não autorizado, especialmente quando direcionado a mulheres, é extremamente prejudicial e representa uma violação da privacidade e integridade das vítimas. Segundo a autora do projeto, os chamados “deepfakes”, que utilizam inteligência artificial para manipular vídeos e fotos de modo convincente, têm impactos psicológicos, sociais e até econômicos para as vítimas.

Além de estabelecer penas para os criminosos, o projeto também prevê que as plataformas digitais que compartilharem esse tipo de conteúdo falso sejam obrigadas a removê-lo imediatamente, sob pena de multa.

Os próximos passos para essa proposta legislativa incluem a análise pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em um processo que pode ocorrer em caráter conclusivo.

Com a preocupação em proteger a integridade e a privacidade das mulheres, a deputada Camila Jara busca garantir uma resposta legislativa crucial para combater a disseminação de conteúdo sexual falso não autorizado, especialmente por meio de tecnologias como os “deepfakes”. A proposta segue em tramitação na Câmara dos Deputados aguardando análise e possíveis ajustes antes de sua eventual votação e aprovação.

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