CAMARA DOS DEPUTADOS – “Projeto de Lei prevê que afastamento de titular de mandato eletivo só poderá ser determinado por órgão judicial colegiado”

Na última terça-feira, dia 08 de novembro de 2023, a Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que determina que o afastamento cautelar de titular de mandato eletivo só poderá ser decidido por um órgão judicial colegiado. Essa decisão foi baseada em um substitutivo elaborado pelo relator, deputado Prof. Paulo Fernando (Republicanos-DF), para o Projeto de Lei 2521/15, do Senado.

O relator enfatizou a necessidade de avaliar cada caso individualmente para decidir pelo afastamento ou não. Ele afirmou que é importante considerar o caso concreto antes de tomar uma decisão tão relevante.

De acordo com o substitutivo apresentado, a Lei de Improbidade Administrativa será modificada, mantendo-se a regra vigente de que o afastamento do titular de mandato eletivo será de até 90 dias, podendo ser prorrogado uma única vez por igual prazo, mediante decisão motivada.

Vale ressaltar que a versão original do projeto de lei foi apresentada por uma comissão temporária do Senado que tratou de reforma política. O objetivo desse colegiado foi impedir que um juiz de primeira instância possa, sozinho, afastar o prefeito do cargo, dando mais peso e relevância à decisão de um órgão judicial colegiado.

O projeto de lei agora tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Administração e Serviço Público, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Será importante aguardar e acompanhar as próximas etapas desse processo para entender como essa questão será debatida e quais serão as possíveis repercussões dessa decisão.

Essa aprovação representa um avanço significativo no que diz respeito aos processos de afastamento cautelar de titulares de mandatos eletivos, trazendo mais segurança e respaldo jurídico para as decisões tomadas nesse âmbito.

Acompanharemos de perto o desenrolar desse projeto, mantendo nossos leitores atualizados sobre as próximas movimentações e desdobramentos dessa importante questão legislativa. A decisão tomada pela Comissão de Administração e Serviço Público representa um marco relevante no cenário político e jurídico do país, e merece toda a atenção e análise por parte da sociedade.

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