De acordo com o projeto, as forças de segurança pública serão responsáveis por fornecer, no mínimo, um kit para cada agente envolvido, além de treinar pelo menos 70% do efetivo em um período de até quatro anos. Além disso, a proposta prevê a inclusão da disciplina de atendimento pré-hospitalar tático de nível básico em todos os cursos de formação de agentes de segurança pública.
O Projeto de Lei 3101/24, de autoria da deputada Eliza Virgínia (PP-PB), foi aprovado com parecer favorável do relator, deputado Allan Garcês (PP-MA). Tanto a deputada quanto o relator ressaltaram a importância da medida, citando exemplos positivos de sua implementação em outros países.
Segundo Eliza Virgínia, a adoção desses kits na polícia britânica resultou em uma redução significativa, de 35%, nas fatalidades de policiais em operações de alto risco. Já Garcês destacou que a medida é crucial para evitar mortes entre os profissionais de segurança pública.
A proposta agora seguirá para análise das comissões de Saúde, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo. Para se tornar lei, o texto precisará ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A expectativa é de que a medida seja bem recebida e contribua para garantir cuidados essenciais aos agentes que possam ser feridos em situações de combate à criminalidade.